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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Prologo - A definir nome do livro



Prólogo
Tento abrir os meus olhos, porém eles não obedecem ao meu comando. Sinto o meu corpo pesado e sem vontade de se erguer e todas as minhas funções motoras estavam completamente anuladas, no entanto alguns sentidos ainda estavam funcionando e com eles notei que não estava em minha cama e muito menos em um local fechado, pois sentir uma leve brisa passar pelo meu corpo e trazendo um leve aroma de hortelã consigo e por debaixo do meu corpo sentir uma grama rasteira que causou uma sensação de coceira.
Alguns minutos se passaram e o meu corpo começou dar noticias que corresponderia a pequenos atos para se movimentar, porém não estavam se movimentando da forma que gostaria. Com a minha vista quase recuperada pude perceber que estava arrodeado por belas árvores, todavia não tinha certeza qual era tamanho real delas mais chutei por volta de uns 5 metros ou mais. Devido ao tamanho não pude notar se ela possuía ou não frutos.
Com a minha vista recuperada comecei analisar o formato da arvore e percebi que os seus trocos eram mais grossos que o normal, e com uma pequena dedução compreendi que aquele ambiente não tinha sofrido alterações do homem por um longo período. O meu corpo começou a gela e a minha mente a ficar turva quando percebi que sem nenhuma ação do homem naquela região me levaria a outra dedução que seria que não teria comunidade por perto. Como se tudo não pudesse piorar minha pequena situação o tempo que passei sem poder me mexer pequenos insetos passaram pelo meu corpo imóvel sua aparência era totalmente diferente do que tinha visto antes na minha vida. Agora veio a grande pergunta: que parte do mundo eu estou? E como me tiraram da minha casa sem ninguém me ver?
Comecei a tentar retirar esses seres de dentro da minha roupa e senti alguns picando o meu corpo enquanto obtinha sucesso na retirada deles. Depois de muita luta consegui retirar todos do meu corpo ou pelo menos acreditava que tive sucesso nessa façanha. Agora virei a minha mente e coração para analisar sobre o meu atual problema. Olhei atentamente ao me redor tentou reconhecer ou perceber algo que fosse semelhante alguma coisa que já tivesse visto na minha vida. Porém não obtive sucesso algum com essa analise. A única coisa que pude dizer que estava preso numa floresta ou bosque, todavia não sabia de qual região do mundo. Olhando de longe não dava para perceber sua verdadeira forma então tentei aproximei-me de uma das árvores para ver de perto como era a sua forma e estrutura, o que não foi uma boa ideia. Ao olhar tão próximo percebi que a madeira era um marrom escuro seu tronco tinha pequenas formas enrugadas que se transformavam em pequenos espinhos, com base nessa observação tive certeza que não conhecia nenhuma espécie de planta como aquela na minha vida de estudante e para piorar minha analise deveria tomar cuidado para não ocasionar um pequeno deslize e acabar me cortando, pois não sabia se aqueles espinhos eram venenosos ou não.
Com todas essas analises e deduções que vinham a minha mente percebi o que estava acontecendo comigo não era uma brincadeira de mau gosto, e a cada minuto que começou a se passar o medo aumentava, o que era angustiante não saber onde eu estava. Porém não podia me entregar a esse medo louco que estava me consumindo aos poucos. Necessitava esfriar a cabeça e tentar encontrar as quatro direções que formam o mundo.
Centralizei-me no meio onde acreditei que fosse o Norte, Sul, Leste e Oeste tentei olhar para o céu, porém às folhas e galhos bloqueavam a minha visão. Mesmo se consegui enxergar deveria fazer uma escolha, pois a cada instante que se passava o dia se esvaia.  Agora veio o grande dilema qual deles eu devo escolher o Norte? Sul? Leste? Ou Oeste? E cada instante que demorava a tomar essa decisão percebia que iluminação do sol desaparecia.
No meio desse grande problema escuto o som de um uivo, tão poderoso que chegou a gelar ate os meus ossos. Já não possuía mais o tempo que pensava, e para tentar sobreviver mais um dia teria que escolher uma direção independente de qual fosse, pois já que não conhecia a redondezas e não tinha tempo para fazer o reconhecimento com esse ser que já tinha sentido o meu cheiro e já estava a caminho do local onde eu me encontrava. De repente bateu um vento forte que trouxe consigo um cheiro de sangue no ar foi quando finalmente percebi o quanto estava enrascado.
Minha mente já não conseguia mais processar uma ideia racional e a única coisa que me veio foi segui o Norte e torce que tudo desse certo e tenta o máximo possível não bater em nenhuma arvore para não me ferir.
 Começo a dar os primeiros passos e percebo que a direção que tomei tem um pequeno desnível e pequenas falhas, e a mente retomar que eu escolhi o caminho errado. E agora não tinha mais volta o som do uivo se encontrava cada vez mais próximo de mim.
Enquanto fugia desesperadamente notei que folhas do chão tinham formatos variados e sua coloração era variada entre um verde vivo e marrom opaco. Passou na minha cabeça que talvez estivesse perto da mudança de estações, porém isso não era importante o suficiente para o minha situação atual.
A cada passo que dava mais fundo os meus pés chegava entre as folhas e chão foi quando percebi que o caminho que tomei era escorregadio. Foi quando a minha mente concluiu que eu tinha tomando um dos piores caminhos para fugir dessa criatura.
Não estava mais escutando o uivo da criatura ... e para minha surpresa ela já tinha me alcançado suas patas bateram em uma das arvores na qual ela usou como apoio e cai bem na minha frente nesse momento percebi que tudo estava perdido. A forma ela possuía era uma das mais estranhas que vi em toda a minha vida. Um ser quadrupede em uma forma de lobo com mais de 2 metros de altura o seu corpo tinha um pelo afiado como de um porco espinho, seu rabo era divido em quatros partes e suas pontas eram em forma pontiaguda. Seus olhos eram um amarelo e suas garras tinham a forma de um gancho e cor negra. O pelo um marrom que o fazia camuflar no ambiente que ele habitava.
Lançou uma das pontas do seu rabo em minha direção por sorte conseguir desviar, porém ao lançar a segunda não conseguir obter o mesmo resultado e acabei sendo atingido no peito direito aonde perfurou de um lado a outro como uma lança afiada que perfurar o seu inimigo com precisão, ele puxou rapidamente e senti o meu sangue esvai pelo meu corpo.
Comecei a perder a consciência com a perda de sangue foi nesse momento que vi seres com roupas blindadas cair do céu e atirarem na criatura, no entanto não conseguir ver direito, pois minha visão estava distorcida devido à grande perda de sangue que tive perdi a consciência por completo.
“ Todos dizem que nós só podemos pertencer a luz ou as trevas, porém ninguém sabe quando realmente podemos fazer essa escolha, e se essa escolha é permanente nas nossas vidas. No caminho da vida descobrir que nenhum mal trás só desgraça  e nem um bem só trás coisa boa, pois onde existi o mal também existi o bem e vice-versa.”

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