Capitulo
1
Abro
os meus olhos mais minha visão esta embaçada, todavia percebo que os meus
braços estão ensanguentados, e para piorar vejo uma forma distorcida de uma asa
branca no meu lado direito e uma preta no lado esquerdo.
Começo
a sentir um aroma de sangue no ar e tento me erguer, mas minhas pernas estão
tremulas. Olho atentamente para frente e vejo o que aparenta ser um corpo no
chão e parece está morto algum tempo, porem não consigo enxergar com precisão,
pois minha vista ainda esta embaçada. Fecho os olhos e ao mesmo tempo torcendo
que eles retornem ao normal, enquanto torcia para que retornassem ao estado que
pudesse enxergar nitidamente o meu olfato sentia cada vez mais forte o cheiro
de sangue que emanava no local que estava.
Comecei
a sentir algo além de sangue no ar, o que me fez ter certeza que o ser que tinha
visto antes estava morto e entrando em processo decomposição. Quando abri os olhos
novamente pude enxergar normalmente, mas teria sido melhor não ter visto. O
corpo tinha uma marca como de uma lamina que passava da base da cintura no lado
direito alcançando ate parte superior do ombro esquerdo pôde notar que ele
estava vestindo um jaleco branco que me fez questionar se ele era um doutor,
porém nesse momento não daria para saber.
Já havia passado as tremedeiras das minhas
pernas, e quando me ergui vi mais corpos na sala, e todos aparentavam ter
sofrido ferimentos com a mesma arma. Observei todo o local ele tinha aparência
daqueles laboratórios de filmes ficção cientifica ou animes que tem
desenvolvimentos de seres híbridos e experiências antiéticas.
Com
toda essa atmosfera notei que no meio dessa sala havia o famoso cilindro no centro
e que ele estava quebrado ainda deu para perceber que dentro dele possuía um
líquido meio gosmento, e me perguntei para o que aquilo deveria servir. Porém
ao mesmo tempo o medo me consumiu, pois o que estive ali dentro já não estava
mais o que era só uma questão de tempo para ele perceber que eu estava ali e
vim atrás de mim.
Nesse
mesmo processo vi um computador que cogitei que era para processar os dados do
ser que se encontrava dentro do cilindro, porém para o meu azar o mesmo estava
completamente destruído o que me fez acreditar que num processo de fúria o
mesmo tenha destruído ao sai do cilindro.
Ao
olhar ao meu redor para analisa o local acabei me esquecendo das possíveis asas
que havia visto quando acordei, porém de repente sinto o meu corpo sendo puxado
por algo e consequência uma grande dor surgi das minhas costas e aquelas
possíveis asas que tinha visto agora estava adentro dentro do meu corpo e dor
foi enorme que fez cai inconsciente.
Quando abro os meus olhos estou no terreno que
aparenta ser um cemitério, a minha frente vejo um ser que esta em cima de uma
sepultara e duas asas saem por detrás das suas costas noto que ele esta
segurando uma foice com uma das mãos atrás dele uma lua ilumina todo o local,
porém a sua cor é um avermelhado.
O
ser abre os seus olhos e sua íris é de um alaranjado, e as pupilas um vermelho
sangue. Ele ergue as suas e bate um vento na minha direção que me faz bater em
algo e eu apago do meu sonho. Novamente desperto e vejo que continuo naquele
laboratório para piorar minha cara caiu em cima de uma poça de sangue.
Quando
olho para o meu corpo percebo que não estou vestindo nenhum tipo de roupa e só
estou com um tipo de cueca. Ate aquele exato momento só tinha me antenado ao
tudo que envolvia aquele local na qual despertei e tinha esquecido de olhar
para mim mesmo.
Passo um olhar clinico em toda a sala para ver
se tem algo que eu possa vesti, a primeira vista... Agradável, então vi as
roupas dos corpos que estavam em decomposição e vesti-las não era uma opção muito
agradável então decidi anda por toda a sala e tenta achar algum armário
escondido. Na qual não tive sucesso e desisti, a única opção que restou foi ver
se algum traje daqueles que estavam em decomposição poderia ser útil e que não
esta fedendo ao ponto de preferir andar só de cueca.
Notei
que todos eles estavam mortos pelo menos uns três dias atrás. E que nenhuma das
roupas deles serviu para mim, além do cheiro esta insuportável.
Quando
estava procurando por alguma roupa que poderia utilizar notei que tinha a porta
que dava para aquela sala estava aberta, porém no lado de fora estava
completamente escuro.
Depois
de esgota todas as possibilidades que aquela sala poderia me oferecer, percebi
que teria que sai dela mesmo se não quisesse. Dei os meus primeiros passos para
escuridão que me esperava além daquele cubículo que despertei.
A
primeira vista não possuía nada que pudesse me assusta, comparado à primeira
coisa que vi quando acordei. Porém a felicidade daqueles que estão em situações
difíceis dura pouco, pois no lado de fora daquela sala possuía mais corpos
estirados no chão e o mal cheiro que subiam deles estava começando a me
incomoda mais do que eu queria admitir.
Meus
olhos começaram a se adaptar um pouco com aquela escuridão, e pude enxerga pelo
menos um pequeno trecho que estava a minha frente.
Alguns
minutos caminhando chego num trecho onde escombros bloqueiam a saída e me
deixando preso nesse lugar obscuro.
Sinto
uma grande dor possuindo o meu corpo pela segunda vez e não consigo resistir
aquele tormento fluindo. E acabo apagando novamente.
Estou
completamente no chão, porém sinto uma leve grama debaixo do meu corpo. Tento
erguer o meu corpo, porém o sinto pesado demais para consegui me levanta de uma
vez só. Minha audição escuta um som de agua escorrendo, levanto um pouco a
cabeça e vejo que estou perto de uma cachoeira. E percebo que estou em um
típico cenário onde existem rochedos e uma grande cachoeira que pessoas pulam
do alto dela por pura diversão.
Perto
da área mais tranquila da cachoeira esta algo parecido com um anjo, tinha
cabelos longo, loiros e vestia uma vestimenta branca e ao lado dele tinha um
tigre entre outros tipos de animais.
Anjo:
Finalmente nos encontramos mortal.
???:
Quem é você?
Anjo:
Quem eu sou? Hum... É uma pergunta difícil de responder e muito cedo para você
saber também meu caro. O que importa é que você agora está solto e poderá ver o
dia, porém como toda liberdade existe um preço a se pagar.
???:
De que preço estava falando? E como assim finalmente eu estou soltou?
Anjo:
O que posso dizer é que você já percebeu que não esta mais no seu mundo de
origem. Um sábio conselho tome cuidado por onde você caminha.
???:
O que você esta escondendo de mim? E quem é você? E o que era outro ser que vi
na primeira vez que apaguei? Quem realmente são vocês?
Anjo:
Entendo... Você já o viu então. Como uma moeda que existe dois lado é o mesmo
para você humano. Creio que saiba que tudo existe o bem e o mal. Não preciso
entrar em mais detalhes sobre isso. Nosso encontro já durou tempo demais. Tenha
ótimos sonhos e nós veremos novamente em prevê.
Acordo
no corredor que estavam os escombros que impediam a saída, mas para minha
surpresa eles tinham desaparecido. O que me fez questionar sobre o que
realmente tinha acontecido, e o que ele quis dizer sobre a liberdade.
Tomo
o caminho que se abriu a minha frente, a procura de uma saída. Enquanto
continuo por esse caminho que não sabia aonde daria. Vejo uma placa com uma
marcação escrita E7.
A
minha mente começou a formula varias possibilidades para o que estava escrita
naquela placa, porém não tinha tempo a perde. Necessitava me concentra em achar
uma saída desse local, pois a qualquer momento poderia ser surpreendido com a
criatura ou o que fosse que estava preso naquele cilindro, e tinha uma pequena ideia
que não seria nada bom.
Um
pequeno flash me veio à mente. Lembrei-me do momento que acordei pela primeira
vez, e que estava na floresta enquanto fugia de um uivo e acabei sendo ferido
no peito esquerdo na qual apaguei devido à perda de sangue. Uma pergunta
surgiu: Como vim parar nessa sala que aparentava ser um laboratório de
experimentos ilegais?
A
única opção que continuava a resta era seguir em frente independente do que
tivesse acontecido naquela sala e como eu teria aparecido em tal local. A cada
passo que dava surgia dentro da minha alma um ar de desespero e de esperança ao
mesmo tempo indicando que eu encontraria a saída daquele local sombrio.
Depois
de andar 15 minutos cheguei numa bifurcação e novamente estava no velho dilema
qual dos dois lados deveria escolher? Não possuía mapa, e muito menos noção geométrica
do local. Percebi que não poderia utilizar a sorte da cara ou coroa, pois não
possuía uma moeda. Qualquer lado que viesse a escolher poderia me levar para o
lado de fora ou adentra na escuridão.
Acabei
optando pelo caminho da direita a qual me levou para local que me fez lembrar
uma velha fabrica que servia para forjar metais pesados. Agora que tipo de
metal eles forjavam aqui não dava para saber, pois parecia está abandonado a
mais de três décadas.
Comecei
a realmente querer saber o porquê de um laboratório de experiências desse tipo
estaria escondido numa fabrica como essa. Apesar dessa curiosidade aparecer na
minha mente não podia ficar parado esperando que um milagre acontece. O tempo que
tinha perdido nos meus pensamentos não voltaria e cada segundo que se passa é
menos um passo para liberdade daquele lugar.
Continuei
a minha jornada no caminho que tinha disponível acima dos cilindros que servia
para aquecer a matéria prima. A cada passo percebi o quanto era enorme o
compartimento que estava.
Finalmente
depois de andar boa parte pelo compartimento cheguei à sala de operações e para
minha sorte ela estava aberta, porém enferrujada devido ao longo tempo sem
manutenção. Todos os equipamentos estavam acabados devido ao período que
ficaram sem ser utilizados.
Observei
em toda a sala e percebi que não possuía nada que você útil para minha atual
situação. Notei também que não tinha nenhum armário e nenhuma roupa que pudesse
pegar para colocar sobre o meu corpo seminu.
Abri
a próxima porta que me levaria para o lado de fora daquele compartimento
incoerente ao cenário que me encontrava. E para a grande surpresa que nem eu
mesmo esperava. Um novo caminho se abriu diante dos meus olhos e minhas esperanças
se renovaram a cada raio de luz que comecei a senti no meu corpo.
Atrás
da porta da fortuna tinha um corredor longo que no final dele possuía um portão
que estava semiaberto pelo que pude ver. Ao chegar próximo dele pude ler acima
dele uma nova placa escrita área 31. E quando dei mais um passo adiante um
alarme tocou como se eu estivesse passado por um senso invisível e além do
portão se abriu uma comporta e dentro dela estava começando a surgia uma figura
que infelizmente não pude visualizar por completo.
Quando
fecho os meus olhos por uma fração de milésimos escuto algo batendo no espaço
semiaberto do portão e vejo um logo braço passando dentre o espaço aberto e uma
mão com garras de um canino tentando me alcançar a qualquer custo.
Finalmente
pude ver um dos seus olhos e pedaços do seu corpo. Não gostei do que vi, pois
ele era revestido de metal que pareci ser de prata, e sua forma era de um
hibrido de lobo com humano. Para alguns conhecidos como lobisomem. Mais um
problema surgiu diante dos meus olhos, o que eu poderia fazer para escapar
dessa criatura que estava querendo o meu sangue?
As
opções estavam completamente escassas e cada segundo se tornavam as minhas
escolhas se tornavam difíceis diante dos problemas que surgiam diante dos meus
olhos.
Quando
fecho meus olhos um grande estrondo ecoa pelo corredor e ao abri-lo vejo que o
ser prateado conseguiu abrir o portão e que estava aprontando vi em minha
direção.
Com
os portões que representava a minha liberdade lá estava àquela criatura de
desenhos e filmes científicos na minha frente. Sua estrutura corpulenta e com
olhos avermelhados, sem aquele portão não perceber que ele não era um ser vivo
e sim uma replica robótica quase perfeita.
Todos
esses pensamentos surgiram em poucas frações de segundos, e quando me deparei
dentro da situação que me arrodeava era tarde demais, pois o mesmo já estava
com sua garra quase acertando o meu pescoço. Minhas esperanças já tinham
desaparecido com aquela situação.
Para
a minha sorte ou pelo menos quis acredita que fosse isso, surgiu uma foice
entre o meu pescoço e sua garra, na qual foi repelida quando se encontrou com o
metal da foice. Ao ser repelido olho para minha mão direita e percebo que nela
surgiu a foice na qual estou segurando e uma luva de couro preto.
Antes
que pudesse processar ou tentar compreender o que estava acontecendo com todo o
meu corpo e como tinha surgido aquela foice do nada. Ele veio em minha direção
e por um toque de instinto minha mão se mexeu num sentido o dividiu o em dois
pedaços. Com isso o seu sistema se danificou de tal forma que o fez explodir e
a energia que ele emitiu ao explodir me atingiu fazendo com que eu ficasse inconsciente.
??:
Vocês tentam escapar da escuridão que habita dentro dos seus corações. O que me
faz ficar fascinado por tamanha crueldade que vocês são capazes de fazer. Se
entregue a mim e eu lhe darei o maior poder de todos e com ele irei retirar
todo o sentimento de culpa.
Jovem:
Quem é você?
???:
Quem sou? Sou aquele que ira te visita em tempos em tempos, e se você for um
ser de mente fraca irá cai no desespero e se jogar no mais profundo abismo. Em
outras palavras aquilo que vocês mais temem.
Jovem:
Não compreendi. A única coisa que todos nós tememos é a morte.
A
figura me joga na escuridão, e quando abro os olhos novamente estou caído no
chão com a minha mão queimando e a luva que estava nela desapareceu.
Já
estava perdendo contas de quantas vezes tinha ficado inconsciente desde o
momento que tinha acordado pela primeira vez. Olhei ao meu redor e só vi
pedaços daquilo que tinha sobrado do robô. Começo ir em direção a saída,
acreditando que finalmente tinha conquistado a minha liberdade. Porém quando
saio sou surpreendido por algo que não tinha vindo a minha mente.(Fim da modificação)
Estou
preso na floresta que tinha acordado pela primeira vez, e vejo os mesmo
troncos, porém dessas vez as folhas estavam com uma cor mais viva. Começo a
caminhar procurando encontrar um caminho que me leve a civilização, estou
completamente perdido pois não sei que direção ira me levar a civilização.
Veio
o grande questionamento quem era aquele ser e o que ele quis dizer que me daria
o maior poder de todos? Creio que estou em grande enrascada agora não tenho
tempo para perder com esses pequenos significados e processar o que realmente
esta acontecendo aqui irei continuar reto por onde sai do túnel, quem sabe eu
não achei uma estrada que me levara alguma cidade?
Depois
de duas horas de caminhada encontro uma estrada de terra, e penso estou a meio
caminho de algum lugar. Continuo a percorrer essa bela estrada arrodeado por
essas arvores diferente, porém com sua beleza que aparenta me encanta agora.
Passo
mais uma hora nela, todavia a vida não é um mar de belas flores. Sou
surpreendido por um grito que vem do leste da onde me encontro. Corro em
direção para ver o que esta acontecendo, quando chego sou surpreendido por uma
mulher caída no chão e uma criatura parecida como um minotauro indo em direção
dela. Dou um grito para ela fugir, porém aparentar está desacordadaa criatura
se vira para minha direção e penso que deveria ter repensado melhor, pois agora
o alvo sou eu. Quando ele chega aproximadamente a um metro de distancia e
descendo um murro na minha cabeça então coloco as minhas mãos para cima e no
meio delas surgi uma lança que impedi que ele me atinja. Ele dar um passo para
trás e tentar dar outra revestida, todavia num gesto de instinto enfio a lança direto
no coração dele. A ponta da lança causa um choque de energia brilhosa no tom
amarelado misturado com branco que o faz cai de joelho e morrendo no mesmo
instante.
Vou
em direção da mulher e percebo que um galho acabou perfurando o pulmão dela.
Sua respiração estava fraca e ainda estava tendo cuspido sangue pela boca. Olho
para minha mão direta e vejo uma luva branca nela e me pergunto o que significa
isso.
Ao
tocar o seu corpo com a minha direita um fluxo de energia sai dela causando uma
cura quase que imediato, todavia com essa saída rápida do meu corpo faz com que
eu apague.
???:
Usar a lança para tirar uma vida não é certo mortal. A menos que tenha uma
grande justificativa para isso. E tocar um corpo moribundo com sua mão direita
ira causar uma cura, porém saiba que só poderás salvar uma vez essa vida já que
seu corpo não tem força o suficiente para aguentar o fluxo desse poder
novamente.Antes que pergunte quem sou a resposta é que sou um dos guerreiros dele,
todavia não fomos criados para se sentir superior a nenhum ser.
Jovem:
Guerreiro dele? E quem o outro ser também que apareceu para mim envolto pela
escuridão e porque aqui é tão claro.
???:
O outro pertence ao lado das trevas, e eu pertenço a lado da luz.
Jovem:
O que realmente vocês querem comigo?
???:
Com o tempo você saberá. Irei te deixar umas palavras importantes para você
refletir o ciclo do bem e do mal são complexas meu pequeno mortal. Por que nem
todas as coisas boas são livres do male nem todas as coisas do mal são livres
do bem. Estamos unidose nessa união não existe um ser mais forte ou mais fraco,
porem saiba que você ira ter que escolher um caminho para seguir, por que senão
você sempre estará na corda bamba mortal. Agora retorne, pois a dama acordou e
não se esqueça que não poderás salva-la novamente.
Com
um estalar de dedo acordei, e para minha surpresa a moça tinha me colocado
sobre as suas coxas, pois sentir o calor delas na minha cabeça. Abro os meus
olhos e a vejo olhando para mim, porem percebo que onde galho havia passado esta
totalmente curado, mais o furo que ficou na roupa acima do peito foi grande.
Garota:
Obrigado por ter vindo me salvar.
Jovem:
Não há de que, mais para ser franco não sei como fiz isso.
Garota:
(Sorrindo) Vejo que dentro de você habita um a grande um poder de luz, porem as
trevas o acompanha ao lado dela. Talvez o poder dele tenha me salvo. Estou
vendo que você ainda é novo.
Jovem:
Claro que sou novo! Só tenho 17 anos.
Garota:
Haha. Não quis dizer na questão de idade meu caro (riso) queria dizer na
questão de liberar suas habilidades latentes.
Jovem:
Habilidades latentes? Lamento mais eu não possuo, já que sou um mero humano.
Garota:
Humano? Não existe essa raça humano aqui. E se existe então vocês são novos.
Jovem:
Como assim? Qual é o nome da sua raça?
Garota:
O nome da nossa raça é Siberio.
Jovem:
Siberio? Nunca ouvi tal nome.
Garota:
Isso é muito estranho. Se você nunca ouviu falar na nossa raça, então você deve
ter sido uma ...
Jovem:
Uma o que ?
Garota:
Deixa para lá isso não relevante. O que importa agora é que você tem alguém que
vai cuidar de sua vida.
Jovem:
Já esta se habilitando a cuidar de mim? Mal nos conhecemos.
Garota:
Sim e não tem problema, pense nisso como uma recompensa por ter salvado a minha
vida.
Olhando
atentamente ela possui uma beleza que me encantou de primeira, aqueles olhos
levado para uma cor de mel, seus belos cabelos compridos no tom de levado para
ruivo. Sua altura de 1,65 cm e com seu corpo na medida dos sonhos de todo
homem. Suas coxas cheias mais não exageradamente grandes, seus braços com
pequenos traços que carregam uma força acima da media da maioria das mulheres,
mais sua pele aparentar ser tão macia que com certeza sentiria um grande prazer
em sentir ela encostada na minha pele o dia inteiro e não me cansaria.
Retornamos
para estrada de bairro e seguimos aproximadamente uns 10 minutos quando ela fez
o sinal para saímos dela. Agora tomamos a direção oeste e depois de uns cinco
minutos passando pela floresta chegamos numa área rochosa que forma com um muro
de pedras para minha surpresa só tinha uma entrada com sua forma de arco. Ao
entrar notei que dentro era como uma muralha e um ótimo lugar para se proteger,
pois só tinha uma entrada já que todo o resto tinha pelo menos 8 metros de
altura.
Continuamos
a entrar cada vez mais profundamente foi quando vi uma pequena cabana de madeira
bem longe da onde estávamos e um pequeno riacho passando próximo da cabana.
Então compreendi que era ali que ela morava, em todo o caminho não tínhamos
trocado nenhuma palavra.
Quando
estávamos a 15 metros da cabana senti como se o meu coração tivesse sido
atingido por um tipo de energia que estava tentando repelir minha presença
dali.
Garota:
Você sentiu?
Jovem:
Sentir o que?
Garota:
Como se algo não aceita-se a sua presença aqui.
Jovem:
Sim, sentir. O que isso?
Garota:
Isso é uma barreira que criei para me proteger de pessoas indesejáveis. E o
elemento da qual vem essa barreira não foi avisado da sua visita o esta
repelindo. Porém logo ira passar esse sentimento de repulsão.
Fui
notando com o tempo que aquele sentimento estava passando. Ao chegar à porta da
cabana ela deu o sinal para ficar ao seu lado.
Garota:
Aqui será a sua nova casa ate que você aprenda sobre as suas habilidades. E
caso um dia você queira parti não irei te impedir, mais saiba que aquela não é
a única criatura que existe aqui. Então pense bem antes de querer parti.
Jovem:
Como irei aprender sobre essas habilidades, se nem eu sei o que elas são e como
surgiram dentro de mim.
Garota:
Entendo que você tem varias perguntas, porém essas perguntas só poderão ser
respondidas com tempo. E como havia falado você ainda é muito jovem. Por esse
motivo você não sente a energia fluindo dentro de você.
Por
mais que eu gostasse de falar para ela que tinha acabado de acorda em canto que
nunca tinha vista na minha vida e ainda arrodeado por gente morta ela com
certeza iria ficar com medo. Porém estou curioso para saber o que ela quer
dizer que eu ainda sou jovem demais, o que esta ligado essa juventude?
Entramos
na cabana ela tem uma forma bastante arrumada para algo que esta no meio da
floresta e perto de um rio. No primeiro cômodo uma sala de pelo menos uns 3
metros no meio tinha uma pequena mesa de madeira e uma cadeira, no lado
esquerdo tinha uma entrada que aparentava ser do quarto. Em frente tinha uma
entrada que levava para cozinha da casa.
Ela
levou ao quarto e dentro dele tinha uma cama feito com folhas que dava uma
estrutura firme, uma pequena cômoda. Depois me mostrou a cozinha com uma
lareira pequena mais em cima como uma fogão artesanal. Uma pequena pia com tipo
de madeira que formava um cano para agua escorrer para o lado de fora.
Garota:
Te mostrei todos os cômodos da casa, mais percebi que esqueci de pergunta o seu
nome? Como se chama meu jovem?
Jovem:
Verdade (sorrindo) me chamoÉrebo Éter. E o seu minha bela dama?
Garota:
Erebo Éter prazer em te conhecer, você pode me chamar Alessia.
Érebo:
Prazer é meu Alessia.
Alessia: Bom acredito
que você esteja cansado da caminhada aconselho a você tirar um pequeno cochilo.
Érebo:
Estou um pouco, mais só tem uma cama. E você onde ira dormir? Também deve está
cansada.
Alessia: Não precisa
se preocupar comigo pode dormir, pois preciso tomar um banho e fazer algo para
você comer quando acordar. Depois disso veremos como faremos. Esta bem?
Érebo:
Mais...
Alessia: Nada de mais
e nem menos. Vai dormir.
Logo
fui para cama . E por incrível que pareça acabei caindo no sono mais rápido do
que poderia prever. Começo a sonhar e estou na frente da cabana e duas figuras
distintas esta na frente dela. O do lado esquerdo possui asas negras, cabelo
negro e longo estava todo vestido com uma roupa de coro preta e suas luvas eram
negras carregava uma foice e no topo dela tinha uma caveira e ainda possuía uma
boca de onde dela sai a lamina.
O
segundo estava no lado direito possuía asas brancas, com cabelo longo e loiro,
suas vestimentas eram de uma roupa branca e material que leve, porém bonito e
suas luvas eram de um coro branco. Estava segurando uma lança e no local que
saia lamina tinha a forma de um sol e seus raios estavam divididos. Na sua
cintura tinha uma espada com bainha dourada. E com vários símbolos reluzentes.
Negro:
Então finalmente podemos conversar?
Luz:
Podemos conversar com ele, porém o mesmo conseguira compreender?
Éter:
Quem são vocês? E por que esta indagando que não irei compreender?
Negro:
Pode me chamar de Anjo Negro ou se preferir a Morte. É claro que sou uma delas,
não a soberana.
Luz:
Enquanto a mim pode me chamar de Anjo da Luz, ou se quiser Barakiel. Um dos Anjos do senhor.
Éter:
A Morte e Barakiel? Por que vocês estão no meu sonho?
Morte:
Sempre estivemos a diferença é que agora você pode sentir e ouvir o que temos
para te falar.
Barakiel:
Sua mente estava aprisionada num estagio de hibernação por esse motivo você
ainda não se lembra de ter nos visto ou conversando conosco. Apesar de termos
dialogado muito.
Éter:
Então me responda, por que exatamente vocês estão dentro do meu corpo?
Morte:
Infelizmente isso não podemos te fala ainda, mais podemos lhe dizer que você
terá um grande escolher a tomar.
Barakiel:
Terá que escolhe entre mim ou o ele. Mais saiba que não podemos influenciar sua
escolha. Nós dois escolhemos lhe ensinar como utilizar a habilidade que vem de
nós. Então tome cuidado com a forma que ira utilizar.
Érebo:
Então era isso que Alessia queria dizer por eu ser jovem demais, por que não me
lembro de ter falado com vocês. E sobre habilidades que cada um carrega?
Morte:
Certamente, porém você já utilizou uma vez a minha habilidade.
Barakiel:
E a minha também quando curou a moça. Como nós havíamos conversado com você
naquele momento. Acabou apresentação, retorne para um sono mais tranquilo.
Éter:
Perai eu ainda tenho muito queperguntar...
Acordo
uma mão passando pela minha cabeça gentilmente.
Alessia: Vejo que o
seu sonho foi meio agitado. Mais não precisa se preocupar, pois ninguém ira te
forçar a nada. Então relaxe meu jovem Éter.
Lacirios:
Você fala como se entendesse o que realmente esta acontecendo comigo.
Alessia: Por que eu
realmente sei o que esta acontecendo. O processo para compreender as próprias
habilidades é igual para todos, porém alguns têm mais facilidades e outros tem
pequenas dificuldades para aceita-las, no entanto todos passamos por esse lindo
processo que nos torna em seres únicos.
Ela
faz o sinal para que eu me levante um pouco para que ela possa se sentar na
cama. E faz outro sinal para que eu encoste agora minha cabeça nas suas coxas,
e começa a passar levemente suas mãos na minha cabeça, e acabo caindo no sono
novamente.
???:
Alessia...Você tem certeza que quer continua próximo desse ser?
Alessia: Sim, Althaia. Ele precisa de alguém que fique ao lado dele
nesse momento difícil, pois ele pode acabar tomando um caminho na qual ira se
arrepender.
Althaia: Mais talvez mesmo você
ficando ao lado dele, o mesmo pode tomar o caminho errado.
Alessia: Eu sei, no entanto creio que
devo continuar, pois pelo que nós duas percebemos ele aparenta não ser daqui.
Althaia:
Só espero que sua escolha valha a pena minha amada Alessia.
Alessia:
Infelizmente Althaia pode ocorrer que fique muito decepcionada, porém devido
dar a ele uma chance.
Dessa
vez estou num campo cheio de flores de varias cores e um cheiro doce, porém não
enjoativo. Sinto uma leve brisa passar pelo meu corpo e um leve toque que me
faz sentir uma energia positiva.
Barakiel:
Vejo que gostou desse campo?
Éter:
Sim gostei desses campos. Você disse que não iria tentar me influencia a tomar
um caminho?
Barakiel:
Falei, porém vi que você precisava experimentar um sono mais leve. Mais saiba
que esse sonho ira durar pouco tempo, pois ele é uma forma de iniciar o
processo de liberação de suas habilidades voltadas para Luz.
Éter:
Quando irei poder utilizar essas habilidades?
Barakiel:
Infelizmente não tem um momento certo a única coisa que posso lhe dizer é que
quando você realmente estiver preparado para aceitar quem você realmente é.
Éter:
Então terei que primeiro aceitar as mudanças que estão acontecendo no meu corpo
para depois tentar libera-las.
Barakiel:
Sim meu jovem Éter, e também meu Érebo.
Ao
pronunciar o meu nome ele desaparece, e quando pisco e abro os meus olhos a paisagem
das flores é substituída por uma paisagem sombria as flores agora tinha uma cor
escura. E o céu tinha perdido o seu brilho.
Morte:
Hum... Pelo jeito não gostou da mudança da paisagem não meu caro Érebo?
Érebo:
Morte... deveria saber que só sua presença poderia mudar para essa forma triste
e sem vida.
Morte:
Nem sempre a morte é sem vida meu jovem, ela também possui vida. Só que muitos
não acreditam então o único lugar que resta para eles ficarem é nesse mundo que
tem aparência acabada.
Érebo:
Essa paisagem também é uma forma de se iniciar o meu processo para liberar as
habilidades ligadas a sua existência?
Morte: Sim, como Barakiel eu também preciso te
mostrar o outro lado da moeda. Érebo saiba que você não esta sendo obrigado a
escolher um caminho, pois tudo que ocorre no mundo existe dois lados, e com
isso estamos sempre ligados. Essa batalha não existira vencendo e nem perdedor.
Érebo:
Não entendo como você pode dizer isso sendo a morte e um anjo negro ao mesmo
tempo.
Morte:
Só por que sou Anjo Negro não quer dizer que eu não compreenda o verdadeiro
significado da vida pelo ao contrario e a entendo muito bem. A grande questão é
que vocês é que embaralham tudo. Nossa segunda missão já esta cumprida.
Desperte um pouco e aproveite a paisagem que tem na frente da cabana.
No
mesmo instante tudo ficou escuro de vez e quando abri os olhos. A Alessia ainda
estava ali passando suas mãos na minha cabeça.
Alessia:
Acho que já dormiu o suficiente, esta na hora de você tomar um banho. E depois
comer alguma coisa que saco vazio não fica em pé. Não é?
Éter:
Lembrei da minha mãe falando quando eu não queria ajuda-la a pegar um peso. Que
precisava alimentar direito para que pudesse ajuda-la quando precisasse.
Alessia:
Ela tinha toda a razão. Vamos para a cozinha que lá tem uma porta que leva a um
banheiro para você possa tomar um banho.
A
primeira vez que ela tinha me mostrado não tinha notado que a cozinha tinha uma
parede diferenciada que dava um espaço de um metro largura e 2 metros de
profundidade, entrei pela porta e dentro tinha banheira feita de madeira bem
polida. Foi quando a minha mente começou a se questionar que teria feito aquela
cabana, pois a mesma foi bem projetada.
Alessia:
Pegue esse balde e traga a água do riacho para que você possa tomar um banho. E
ver se demora muito para enche-la.
Enquanto
eu pegava enchia a banheira ela começou a preparar a comida, cortando algumas
coisas que pareciam ser vegetais, no entanto não tinha certeza já que sua forma
era totalmente diferente do que eu tinha visto antes.
Ao
terminar de encher, tirei a roupa e entrei na banheira. Por eventualidade
esqueci-me de fechar a porta.
Alessia:
Pelo jeito você esta gostando do banho?
Éter:
(constrangido) O que você esta fazendo aqui dentro?
Alessia:
Não precisa ficar todo encolhido(Sorrindo). Vim pegar as suas roupas para
lavar, ou você achou que iria vestir as mesmas?
Éter:
Não parei para pensar nisso,mais eu não tenho nenhuma outra roupa. O que irei
vestir?
Alessia:
Não precisa se preocupar, acredito que tem algo ali que ira servir para você. E
pode voltar a tomar o seu banho tranquilamente, pois não irei entrar novamente.
Ao
sai passei um bom tempo ali pensando em tudo que tinha acontecido ate agora. E
para ser franco não acredito ainda que isso realmente esteja acontecendo.
Em
um pequeno momento cai num sono leve, uma lembrança perdida no tempo. Meu pai
brigando comigo sobre algo que deixei cai, e parecia ser algo importante para
ele. Acordo com essa pequena lembrança e me pergunto o que seria tão importante
para ele brigar comigo daquele jeito.
Certas
lembranças vem para atormenta nossa mente, porém não tenho mais tanto tempo
para pensar sobre isso, pois estou metido num problema muito maior que essa
lembrança me veio no meu sonho.
Saio
da banheira e vejo que ela deixou um par de roupas na entrada da porta. As
visto e saio para cozinha, todavia não a vejo, sigo para fora da cabana. E sou
surpreendido por um tipo de espectro tendo a aparência humanoide misturado com
tipo de rosa com vários espinhos nos braços e seu pescoço coberto por pétalas
de frente a porta de saída da cabana e olhando para mim.
???:
Finalmente acordou.
Éter:
Sim, não quero ser rude mais quem é você?
???:
Me chamoAlthaia.
Éter:
Prazer Althaia. Onde você estava? Por que não te quando entrei.
Althaia:
Estava aqui o tempo todo, a única diferença é que eu não queria aparecer para
você ainda.
Éter:
Aparecer? Como assim?
Althaia:
Sim, muito simples eu sou o ser que esta ligado a Alessia em outras palavras
sou o elemento que protege essa cabana. Você se lembra quando entrou?
Éter:
Sim.
Althaia:
Simplesmente aquele sintoma que você sentiu provem da minha existência e da
minha habilidade que esta ligada ao elemento do planeta. Dessa forma criei uma
barreira em volta da cabana para afastar pessoas que consideramos indesejáveis.
Quando
Althaia terminar de proferia tais palavras Alessia entra na cabana.
Alessia:
Hum... Então você finalmente decidiu se mostrar para ele Althaia?
Althaia:
Por um prevê momento, mas não vai se acostumando Alessia. Pois eu ainda não o
aceitei por completo esse ser que dentro de si habita a escuridão.
Num
piscar de olhos ela desaparece só deixando um perfume doce no ar.
Alessia:
Não fique preocupado. Ela só esta um pouco preocupada comigo. Ela sente na
obrigação de me proteger agora que só tem eu e ela aqui.
Éter:
Morava mais alguém aqui?
Alessia:
... Isso foi a muito tempo atrás, e não gostaria de conversar sobre esse
assunto.
Éter:
Desculpe não queria te chatear ou coisa parecida.
Alessia:
Não precisa se desculpar ate por que fui que toque no assunto sem querer e você
por curiosidade perguntou. Mais saiba que certas coisas são melhores não saber
meu caro Éter.
Éter:
Compreendo ou pelo menos em partes, mais não tocarei no assunto já que assim
você não quer. Mudando de assunto o que você estava fazendo lá fora?
Alessia:
Estava vendo se não tinha nenhum ponto fraco na barreira para ninguém entre
enquanto estivemos dormindo. Pois bem bora comer que você precisa se alimentar.
Éter:
Você que manda.
Alessia:
É bom saber que você agora esta aceitando um pouco mais a questão de ter que me
escutar.
Com
aquela pequena intimação nos sentamos na mesa e jantamos. O que me chamou mais
atenção é que não tinha nenhuma vela e muito menos uma fonte de energia que
liga-se uma lâmpada na casa mais ela estava iluminada apesar de esta escuro no
lado de fora.
Alessia:
Agora que você já esta alimentado, irei tomar o meu banho. Aconselho a ficar no
lado de fora da cabana para ver o como o luar está lindo.
Éter:
No lado de fora? Não mais não estará escuro la?
Alessia:
Escuro? Não, o luar ira iluminar a riacho e você não precisa ter medo de ficar
lá fora no escuro, pois aqui dentro você esta protegido pela Althaia.
Éter:
Entendo, ou melhor, não entendo mais irei para o lado de fora.
Alessia:
Bom rapaz.
Abro
a porta para o lado de fora da cabana e para minha surpresa o riacho estava
sendo iluminado por uma luz prateada. Senti como se aquela iluminação tivesse
um pequeno calor dos raios do sol. Sentei-me no degrau da entrada cabana e encostei-me
ao corrimão dos degraus e continuei a observar aquela paisagem linda.
Althaia:
Por que você disse a ele que o protegeria?
Alessia:
Por que é isso que você ira fazer Althaia, ele precisa ser orientado caso
contrario o mesmo pode acabar causando um grande mal. E eu não quero que isso
aconteça, acredite em mim ele não é uma pessoa que gostaria de causar um grande
mal.
Althaia:
Você pode ate ter razão Alessia, mais alguém que tem um Anjo Negro dentro si
não é melhor pessoa do mundo.
Alessia:
Althaia ...nem sempre um Anjo da Morte que dizer que alguém pertence as trevas.
E gostaria de acreditar que ele só seja um inocente que acabou nesse fogo
cruzado que ocorreu a mais de 50 anos atrás.
Althaia:
Nós duas sabemos que isso vem acontecendo muito antes disso não é Alessia?
Alessia:
Sim, mais creio que ele nem saiba exatamente o que aconteceu com ele e como
aconteceu. Ele disse que era humano, e nós duas sabemos o que isso quer dizer.
Só não podemos contar para ele.
Althaia:
Nós duas sabemos que você não poderá esconder isso para sempre. E quando ele
descobrir o que você ira fazer?
Alessia:
Não poderei fazer nada Althaia.
Novamente
sinto leve sono bater no meu corpo e adormeço. Deixe-me sai daqui o que vocês
esta fazendo comigo? Por que estou preso dentro desse cilindro? O que isso? O
que é esse liquido negro entrando dentro de mim ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh.
Alessia:
O que foi Éter? O que você esta sentido?
Éter:
Acredito que só tive um pesadelo. Não foi nada demais, só algo que com certeza
que não vale a pena ser lembrado.
Alessia:
Entendo ...mais se algum dia quiser falar sobre esse pesadelo não precisa
pensar duas vezes para me contar, pois irei te escutar.
Éter:
Por que você esta sendo tão gentil comigo Alessia?
Alessia:
Sabe qual é o significado do meu nome?
Éter:
Não.
Alessia:
Foi o que pensei. Ele significar aquela que protege, como diz o meu próprio
nome estou aqui para lhe proteger. Como protegeria qualquer um que necessitasse
de ajuda.
Éter:
Que se dedicaria para proteger um estranho?
Alessia:
Talvez pessoas que acreditem que estão para ajudar e proteger pessoas que não
compreendem a si mesmos. Vamos entrar você já ficou aqui fora demais.
Entramos
e ela afastou um pouco a cama da parede e mandou-me deitar.
Éter:
Mais aonde você ira dormir?
Alessia:
Irei dormir junto com você, por quê?
Éter:
Ao meu lado?(Envergonhado)
Alessia:
Sim, não me diga que esta com medo de que vai acontecer algo?
Éter:
Não é isso, é que eu nunca dormir ao lado de uma mulher antes na minha vida.
Alessia:
(Sorrindo) Então aproveite para sentir o calor de uma dama, e a respeitar o
espaço dela. Quem sabe assim quando tive alguém, você já saberá pelo menos
respeita-la.
Éter:
Acho que isso não vai dar certo ... (negando) com certeza não.
Os
dois deita na mesma cama a cabeça de Éter próxima aos seios de Alessia, e ele
sentido a respiração e as leves batidas do coração dela. E levemente cai no
sono novamente sentido protegido por sua presença que dava a sensação de
tranquilidade para a sua alma.
Althaia:
Você tem certeza que mantê-lo tão próximo assim?
Alessia:
Ele é só um garoto Althaia, e como tal não controla alguns pulsos da juventude.
Não precisa se preocupar com ele, pois o mesmo não me fara nenhum mal.
A
noite passa e nenhum sonho ou pesadelo atormentou a minha alma naquela noite.
Creio que as Identidades não tinham mais nada acrescentar e mais nenhuma
lembrança me veio à tona.
Acordo
com um som parecido com de um assobio, e lentamente abro os olhos e percebo que
Alessia já não esta mais na cama ao meu lado e desconfio que seja ela preparou
algo para o café da manha. Viro-me para o lado esquerdo e dou de cara com
Althaia soltando um assobio bem baixo, e logo compreendo que foi ela me acordou
com aquele som.
Éter:
Bela forma de acordar alguém.
Althaia:
Não gostou de sacudir ninguém para ser acordado. E além do mais um som leve
desse logo de manha cedo faz bem para sua alma. Alessia esta tomando um banho
no riacho, então aconselho que você continue aqui dentro caso contrario terei
que usa da força bruta.
Começo
a criar coragem para me levantar, é quando Alessia entra na cabana.
Alessia:
Acordou ou foi acordado?
Éter:
Acordei. Estava no tomando um banho no riacho?
Alessia:
Porque a pergunta?
Éter:
É que seus cabelos estão molhados.
Alessia:
Hum... me engana que eu gosto, foi Althaia que te acordou e ainda te proibiu de
sai não foi?
Éter:
Althaia? Para ser franco eu não a vi essa manha ainda.
Alessia:
Se você diz, mais saiba que eu sei que foi ela que te acordou e sim eu estava
tomando um banho no riacho. Se sinta a vontade para tomar também. Agora irei
preparar algo para você comer, pois depois iremos começar o seu treinamento.
Éter:
Treinamento? Como assim?
Alessia:
Sim para começar aprender a liberar suas habilidades latentes. Irei tentar te
ensinar, já que se você não tiver alguém para te orienta você pode acabar liberando
de forma errada.
Éter:
Eu não acho que queira libera-las.
Alessia:
Compreendo que você esteja com medo Éter, mais saiba que elas irão despertar de
uma forma ou de outra. Só estou querendo que você tenha alguém ao seu lado e
ainda te ensine como libera-las para que possa controla-las.
Éter:
Acho que não tem como impedir isso, então irei aceita a sua ajuda.
Vou
tomar um banho no riacho enquanto ela prepara algo para nós dois comemos, já
que a mesma não gosta de ninguém na cozinha. Cada um com a sua forma de
trabalhar.
Passaram-se
quinze minutos desde que estou aqui nessa água, e começo a notar fluxo de
energia passando pelo rio. Uns cincos metros atrás de mim sobe uma forma alada.
E noto que é Barakiel.
Éter:
O que você quer Barakiel?
Barakiel:
Esta na hora de iniciar a segunda parte do processo para que você possa usar as
habilidades concebidas pela minha existência dentro de ti.
Éter:
Como assim?
Com
um estalar de dedo meu corpo é coberto por correntes douradas.
Barakiel:
Essas correntes são a primeira parte do fluxo de energia ligado a minha
existência, elas estão ligadas ao julgamento que nós senhores da Luz podemos
fazer, porém só podemos usa-las em caso de extrema necessidade.
As
correntes começam a apertar o meu corpo e criar marcas com vários símbolos
ligados à língua dos Anjos que não compreendo. E um grande choque de energia
atingiu o meu corpo me jogou para fora do riacho e apago.
Érebo:
Morte? O que você esta fazendo aqui?
Morte:
Bem vindo ao lado que pertence a nós conhecidos como Anjos Negros. Aqui você
recebera a primeira habilidade ligada a minha existência. Mais saiba que essa
habilidade só ser usada em extrema necessidade, pois a mesma tem a força de
mudar realidade de um ambiente.
Érebo:
Não entendo o que você quer dizer, pois tudo esta escuro aqui e não vejo nada
além de você e eu.
Então
surgi vários símbolos com tom a vermelhado em todos os cantos que por sinal não
compreendo nenhum o que quer dizer.
Althaia:
Então finalmente começou o despertar?
Alessia:
É o que parece Althaia. Só espero que ele compreenda o que cada um está dizendo
para ele, pois o mesmo não terá uma segunda explicação a menos que seja
realmente necessário.
Althaia:
Alessia? Afinal quem é esse ser que? E por que ele possui duas Identidades
dentro de si?
Alessia:
Não sei quem ele Althaia, infelizmente essa informação realmente eu não tenho e
não sei o porquê de duas identidades estarem ligadas ao seu corpo. A única escolha que temos é esperar o
resultado dessa grande ocasião.
Althaia:
Por que estou com a sensaçãoque isso é começou de um grande reviravolta nesse
mundo?
Alessia:
Talvez seja que ele esteja ligado aos outros. E se estiver, será algo bem
complicado. Pois a existência deles foi escondida a bom tempo.
Quando
acordo estou em cima da varanda da cabana em cima das coxas de Alessia e
acariciando o meu rosto e Althaia com um olhar bem serio que parecia esta
analisando a minha alma.
Alessia:
A primeira experiência nem sempre é uma das melhores, mais saiba que ela é
principal. Pois é quando sua identidade explica para você sobre habilidade que
esta lhe concedendo. Espero que você guarde bem o que ela lhe disse, pois a
mesma não ira repetir pela segunda vez.
Éter:
Não entendo... Eu pensei que você iria me ensinar a liberar a minhas
habilidades e a controla-las, então eles surgiram?
Alessia:
Antes de poder te ensinar como controla-las você necessita ter esse dialogo com
sua identidade. Por que só quando ela te conceder. Você poderá aprender a
controlar.
Éter:
Então é por isso, mais para ser franco não gostei da experiência.
Althaia:
Nem sempre é uma das melhores experiências, tanto para quem esta recebendo e
para quem esta entregando Érebo Éter. Mais saiba uma vez que é lhe concedido
você deve tomar conta dos seus atos.
Alessia:
Consegue ficar em pé?
Éter:
Acredito que sim.
Meio
cambaleando consigo me erguer mais com ajuda de Alessia e por incrível que
pareça Althaia toma uma forma mais solida e me ajuda a entrar na cabana. Ao
entramos a comida esta em cima da mesa e as duas me colocam em cima da cadeira.
Então
Alessia começa a dar comida na boquinha por que percebe que ainda estou fraco
devido à experiência das Identidades que me concederam uma das suas
habilidades. Ao terminar me leva para o quarto.
Alessia:
Se deite um pouco novamente, pois você ainda está fraco devido à visita da sua
identidade.
Um
sono profundo ataca o meu corpo e sinto esquecido na imensidão da minha mente,
pois nada existe ali e ao mesmo tudo parece existir.
Sinto
um leve toque e quente no meio peito, e aos poucos começo a despertar. Por um
pequeno impulso junto a minha mão no local e noto que é uma mão que eu estou
sentido tocar o meu peito. E escuto um pequeno sussurro no meio ouvido.
Sussurro:
Esta na hora de acordar meu belo. A comida está posta na mesa e vai acabar
esfriando.
Éter:
Quem é?
Sussurro:
Com quem mais você dividiu essa cama?
Dou
um pulo da cama.
Éter:
Alessia. (crash)
Alessia:
Ficou nervoso?
Éter:
Não... só fiquei surpreso ... não pensei que você me acordaria assim um dia ...
aiai.
Alessia:
Hum...entendo. Mais não precisava se desesperar ao ponto de cai da cama e se
machucar não é?
Éter:
Mais a surpresa foi maior que a racionalidade.
Alessia:
Vamos deixar de conversa fiada e comer. O tem algo ainda dizer?(tom serio)
Éter:
Não tenho nada declarar.
Alessia:
(leve sorriso) Que bom.
Na
mesa começamos a comer, porém cada vez que comia algo sentia como se meu corpo
estivesse recebendo um fluxo de energia. Era algo desconfortável de sentir.
Alessia:
Estou vendo que esta começando a sentir certos efeitos por ter recebido a
primeira habilidade da sua identidade. Não precisa se preocupar com o tempo
esse desconforto ira passar.
Éter:
Como você sabe o que estou sentido?
Alessia:
Por que já passei por esse processo Éter. E me lembro de como foi complicado
deixar fluir. Mais não precisa se preocupar, pois estou aqui com você e irei te
ensinar como passar por todo esse teste.
Éter:
Obrigado Alessia, você realmente é uma ótima pessoa.
Alessia:
Às vezes você fala termos que não compreendo. Mais acho que você quis me
elogiar então só tenho agradecer.
Terminamos
de comer, porém ao sai notei que o dia já estava escurecendo e foi quando
percebi que ela estava preocupada por eu ter demorado ao acordar e com certeza
passou boa parte do tempo ao meu lado. No lado de fora da cabana observando o
resto do sol se pondo além do horizonte, uma voz suave fala:
Althaia:
O Anjo da Luz tem uma bela aparência e Negro também, apesar da sua existência
não ser muito atraente para vocês mortais.
Éter:
Será por que temos um grande medo de morrer? E com esse motivo acabamos temendo
a existência da mesma?
Althaia:
Vocês temem perder algo que não pode se perder, e vivem procurando imortalizar
um corpo que não merece ser imortalizado. Talvez por esse motivo vocês temam
tanto o Anjo Negro.
Éter:
Compreendo que no final seja esse motivo, medo de morrer e não saber para onde
nossa irá parar.
Althaia:
Talvez um dia eu os compreenda, agora o deixarei contemplando a paisagem, pois
amanha você terá um dia pesado já que terás que aprender a controlar e invocar
os seus equipamentos concebidos por suas identidades.
O
sol finalmente esta descansando além de um horizonte que não posso ver apesar
disso sua beleza ao deixar esse dia foi maravilhoso, pois os seus raios estavam
num cor que encanta as almas mais perdidas. Já se passaram três dias desde que
vi parar nesse mundo, e esse é o que mais sinto que estou vivo. Mais estou
vendo que virão dias difíceis pela frente só espero ser capaz de supera-los.
Tomo
um banho retorno para cama, Alessia se deita ao meu lado encostando o seu corpo
ao meu. Sinto o seu batimento de uma forma regular. Porém o meu estava
completamente acelerado, uma bela dama deitada ao meu lado e eu aqui não
passando de um pequeno adolescente com dois seres ligado ao mundo celestial.
Um
novo amanhecer surgiu diante de nossas vidas e quando acordo não vejo Alessia
ao meu lado. Levanto e olho por todos os cômodos da cabana, porém ela não se
encontra dentro dela. Então decido olhar no lado de fora onde fica o riacho e
para minha surpresa lá estava ela. Sentada numa posição diferente do comum com
uma aparência que estava altamente concentrada.
Tento
me aproximar dela e descendo as escadas vagarosamente, porém quando estou a
cinco metros dela um fluxo de energia arrodear e me repeli.
Althaia:
Éter não se aproxime, pois ela esta no ritual para controlar os poderes que lhe
concebi e saiba que os mesmos estão ligados ao planeta. Então um passo em falso
e metade desse lugar estará acabado.
Éter:
Como assim Althaia?
Althaia:
Essa pequena área que você esta vendo com todos esses elementos só se mantem
dessa forma devido ao processo que ela vem fazendo há anos aqui. Mais um
pequeno deslize e tudo será engolido pelo vácuo.
Éter:
Então toda essa linda paisagem e aquele muro foi ela que fez isso a parti do
elemento que você concebeu?
No
mesmo instante outro fluxo de energia passa pelo campo a frente e vejo tudo
envelhecer e voltar ao seu estado normal. Seu corpo completamente arrodeado por
uma roupa a base de plantas e quando tudo se acalmo a sua roupa voltou ao
normal. Efoi quando percebi que quando você esta sobre a influencia do seu
poder suas roupas tomam a forma da sua identidade.
Alessia:
Éter acordou mais cedo hoje? Por acaso se machucou ao tentar chegar perto de
mim?
Éter:
Não me machuquei, porém fiquei surpreso.
Alessia:
Fico feliz por você não ter se machucado, e apróxima vez não tente se chegar
perto quando eu estiver naquele estado.
Éter:
Aquela áurea que estava a sua volta é efeito colateral de liberar a sua
habilidade?
Alessia:
Sim, é um efeito que ocorre quando você ativa a sua habilidade, mais muda de
ser para ser Éter, pois ninguém é igual e cada carrega as suas cicatrizes que
provocam atração e escolha da sua identidade.
Éter:
Se esse é caso, por que recebi dois? E totalmente distintos?
Alessia:
Se eles te escolheram é por que você apresentou algo que chamaram atenção
deles. Eu sei que um dia você ira descobrir o porquê de ser escolhido.
Éter:
Então iremos começar o meu treinamento?
Alessia:
Logo após de você se alimentar, pois você precisa está bem alimento já que esse
tipo liberação consume muito nosso estado físico e psicológico.
Depois
de retornamos e nos alimentamos, iniciamos o processo de liberar as habilidades
que me foi concebido no dia anterior. Porém a verdade sobre cada uma delas
ainda iria descobrir, pois cada uma tinha um significado totalmente diferente.
Alessia:
Éter para você poder liberar o equipamento que ele te concedeu sua alma terá
que se junta à dele.
Éter:
Como assim Alessia?
Alessia:
Sua alma e diferente da existência dele, apesar dele ter lhe escolhido e criado
um elo contigo. É a parti desse elo que você tem que absorver o elemento dele e
fazer fluir o equipamento dele.
Éter:
Em outras palavras? Como faço isso?
Alessia:
Se sente, e depois se concentre na sua respiração. E tente sentir o fluxo de
energia que esta dentro de você.
Éter:
Se é tão fácil assim, por que você disse que seria difícil?
Alessia:
Tente fazer e logo entendera.
Sento
como ela diz e tento me conectar a primeira habilidade que me foi dada pelo
Barakiel. Concentro-me e começo a sentir a energia que flui dele, e tento aos
poucos me conectar com ele.
Barakiel:
Você esta pensando demais Éter, não ira conseguir manter a forma dela com todos
esses pensamentos na sua mente.
Ao
terminar de falar isso eu sou completamente repelido e sinto a minha alma
voltando ao meu corpo com efeito colateral. Sinto a minha respiração pesada e
meus pulmões estão sem ar.
Estou
completamente no deitado no chão e sem conseguir respirar.
Alessia:
Pensa demais não é o caminho certo para se conectar com nenhuma identidade.
Você precisa deixar a sua mente livre para sentir a energia fluir no seu corpo
e a mesma tomar forma dentro dele. Não tente controlar e sim sentir.
Éter:
Eu senti a energia que fluía dele e ele apareceu para mim dizendo que estava
pensando demais. Quase as mesmas palavras que você citou agora. Como isso é
possível?
Alessia:
Cada identidade tem um tipo de energia Éter mais todas tem o mesmo caminho para
se controlar sua essência, por isso não difícil ensinar o único problema é
usuário compreender e tentar manter a mente livre de tudo. Geralmente isso não
ocorre e por isso você é repelido por não conseguir manter as duas energias
unidas.
Éter:
Não desistirei e tentarei novamente compreendi a mensagem só espero conseguir
me manter unido há ele tempo o suficiente para ela surgir.
Depois
de meia hora me recuperando do efeito que sofri devido ao processo que falhei.
Estava pronto para outra tentativa e dessa vez tinha certeza que conseguira
pelo menos manter um tempo àquela enorme energia que senti quando tentei me
conectar ao Barakiel.
Conecto-me
novamente a Barakiel mais dessa vez estou novamente naquele local branco e o
mesmo está um pouco distante do local que surgir.
Éter:
Que lugar esse Barakiel? E por que você esta tão distante de mim?
Barakiel:
Você esta no centro de toda energia positiva que existe no mundo Éter. Já o
motivo de esta distante de você é que ainda não está completamente preparado
para aceita esse fluxo. Sua existência ainda esta ligada a outros pensamentos
mesmo que você não perceba.
Éter:
Então me explique como deixar esses pensamentos de lá para que possa finalmente
aceitar aquilo que você me concedeu.
Barakiel:
Infelizmente Éter não é algo que se ensina e sim algo que se aprende por si só.
Mais acredito que você ira conseguir só basta ter paciência.
Éter:
Não compreendo Barakiel se estou aqui então é por que conseguir fazer uma
ligação contigo e esta fluindo a energia normalmente, então por que motivo você
continua falando que meus pensamentos irão me impedir de controlar essa
energia?
Barakiel:
Por esse motivo Éter.
Tais
palavras foram como um turbilhão e todos os meus pensamentos que acreditei
estará em silencio vieram à tona. Memorias da minha vida antes de aparecer
aqui, meus medos e pesadelos surgira, porém foi tão rápido que quando acordei
novamente deitado naquele mato perto do riacho já não lembrava mais nada.
Alessia:
O que aconteceu dessa vez Éter?
Éter:
Novamente ele disse que estava pensando demais e depois me mostrou o que estava
passando na minha mente. O que foi mais estranho são as memorias que ele me
mostrou e agora eu não me lembro de nenhuma novamente. Por que eu não consigo
lembra Alessia?
Alessia:
Talvez por que você tenha sofrido um grande trauma Éter e sua mente esteja
querendo te proteger por achar que você não esteja ainda preparado para lidar
com certas memorias. Mais não precisa se preocupar um dia você ira conseguir se
lembrar. Então não se apegue a esse problema agora, ok?
Éter:
Tentarei. Porém não tenho certeza se conseguirei.
Alessia:
Acho que já esta na hora de um intervalo, pois tentar se conectar com um
identidade requer muito da capacidade do usuário e ainda mais quando esta no
inicio, pois ele não esta preparado para sentir todo fluxo de energia que ela
possui.
Éter:
Aceitarei esse intervalo para tomar um banho nesse lindo riacho que esta bem a
nossa frente. Mais tenho uma pergunta.
Alessia:
Pergunte.
Éter:
Esse riacho já existia quando você veio para cá?
Alessia:
Sim já existia mais eu melhorei o fluxo dele com a habilidade de Althaia. Por quê?
Éter:
Desconfiei que você tivesse feito alguma coisa com ele, por esse motivo
perguntei. Já que sua energia é ligada ao planeta, então tentei deduzir que
você o tinha melhorado de alguma forma.
Alessia:
De certa forma eu melhorei ele, mais só foi o fluxo da agua para que ela
parecesse mais cristalina e viva, por esse motivo é bom tomar banho nele.
Devido a essa energia que coloquei nele.
Éter:
Vejo que a sua habilidade transformar os elementos em belas formas e os
iluminam.
Alessia:
Éter... Cada habilidade concedida tem o seu próprio brilho independente de qual
seja.
Éter:
Infelizmente não acredito muito nisso, pois sem tem habilidades em que
transformam algo em belo também deve ter aquelas que tornam tudo feio e
deprimente.
Alessia:
Tudo no mundo existe dois lados. E com as habilidades não seriam diferente mais
cabe a você escolher como usa-la, pois suas escolhas irão torna-la em algo
bonito ou feio.
Éter:
Pergunto-me qual é o verdadeiro efeito da habilidade que eles me concederam.
Alessia:
Só ira saber quando realmente conseguir se ligar a eles e liberar a arma que
cada um possui. Mais por enquanto vamos concentrar em se unir com eles e depois
saber os efeitos da habilidade. Estamos entendidos?
Éter:
Estamos. Agora irei tomar um banho nesse riacho.
Alessia:
Vai lá, enquanto eu vou preparar algo para nós dois comemos.
Mergulhei
naquela bela essência que fluía do riacho e comecei a sentir o fluxo dele
enquanto passava pelo meu corpo era algo belo que me fazia sentir bem. E
percebi como se estivesse ligado ao algo do bem e por um pequeno momento sentir
a verdadeira essência de Barakiel surgir dentro de mim.
Uma
grande lança surgiu pela segunda vez diante de mim e ao olhar minha direta
possuía um a luva branca na mesma possuía uma abertura na parte superior em
forma de circulo.
Barakiel:
Essa lança tem um grande poder dentro de si. Creio que se lembra do Minotauro?
Com um toque ela foi capaz de mata-lo.
Éter:
Sim Barakiel, e por incrível que pareça estou sentido um grande poder fluindo
dela, o que realmente ela é? Qual sua verdadeira ligação?
Barakiel:
Toda arma ligada a divindade esta ligada ao mundo espiritual e como tal esta
ligada a essência de todos os seres vivos bons. Toda ação boa deixa fluir um
bem está e cada bem esta deixa fluir sentimento de felicidade que a carrega
todo instante, porém se existe ações
boas também existe ações que geram maldade e a mesma drena a energia dele, por
esse motivo essa lança nem sempre esta carregada com todo o seu potencial.
Éter:
No final ela depende de cada ser para mostrar sua verdadeira força. Mesmo com
essa questão em mãos ela consegue deixar fluir um grande poder.
Barakiel:
Na qual você ainda não esta preparado para segurar. Mais um dia conseguira,
pois acredito na sua capacidade Éter.
Éter:
Acredito também, pois Alessia será uma grande mestra para mim.
Enquanto
dentro da cabana.
Alessia:
Pelo jeito você não esta gostando muito do que está para acontecer não é
Althaia?
Althaia:
Não, pois você está correndo um grande perigo Alessia.
Alessia:
Não acredito que ele vá me fazer mal.
Althaia:
Pode ser que ele não, mais os outros elementos que estão arredor dele sim.
Alessia:
Não irei abandona-lo nesse momento de descoberta Althaia. Eu tive alguém ao meu
lado quando estava me descobrindo e ele mais do que necessita de alguém.
Logo
depois disso ela percebe um grande fluxo de energia emergindo no lado de fora
da cabana. E a conversa entre as duas para ali, pois vão ver o que esta
liberando tal energia.
Ao
abrir a porta Alessia ver a lança que surgiu da existência de uma das
identidades que estão dentro de Éter. E finalmente percebe a verdadeira
preocupação que afligi Althaia.
Uma
grande explosão de energia fluiu da lança e por onde passou fez surgir flores
vários tipos e formas com as tonalidades mais incríveis que ela nunca tinha
visto em toda a sua vida.
Por
um prevê momento sentiu uma paz interior que jamais tinha sentido antes em toda
sua vida e nesse prevê momento sentiu um leve toque da existência de um ser
superior que passou rapidamente.