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domingo, 16 de setembro de 2012

A cidade de Felicia (projeto de um livro que nao saiu disso)


Numa noite de inverno uma mulher passeia nas ruas geladas da cidade de Felícia, sua fisionomia é de cabelos longos e negros, porte médio e altura mediana seus olhos são de um castanho escuro e nariz pequeno uma franja esconde os seus olhos enquanto caminha nas ruas dessa cidade perdida por mercenários.
E essa mulher pensa logo quando vê na sua frente uma rua antiga que já foi uma área nobre e bem conhecida por toda região e que agora não passa de um local de prostituição e venda de mercadorias ilegais. Rua 215 Rutblom, mais conhecida a rua do primeiro pecado.
- O local mais famoso de Felícia, se encontra em desgraça. O mundo se encontra perdido com sua ganância de poder e ânsia de glorias. Ao olhar essa rua, vejo que tudo isso não faz sentido, o porquê de procuramos sempre se sobre sai um aos outros, ou por que dessa ganância de ser notado e de marca o mundo com nossas vitorias e conquistas pessoais.
A mulher seguiu a rua em direção a um prédio em ruínas com uma imagem desleixada e pedaços caindo ao lado e todo gravitado. Abriu a porta de entrada seguiu o corredor e subiu na saída de emergência, porque o elevador já se encontrava quebrado há muito tempo e nunca foi concertado. Sobre as escadas desgastadas pelo tempo a figura sobe em direção a um quarto de número c12.
Ao chega ao quarto uma garota de 13 anos abre a porta do local sua aparência é nula e sem vida, seus olhos são sérios e fixos, sem nenhum sorriso no rosto.
-Mizuki por que você continua tão seria e sem nenhum sorriso nesse lindo rosto?
-Não há muito com que sorri, e ainda mais com a paisagem que eu vejo todo dia.
-Hum, mesmo assim você deveria procura algo que te faça feliz e invés de fica com esse olhar sério.
-Bela forma de fala, quando se tem o mesmo olha e as mesmas visões que eu tenho do lado de fora, hum... você deveria pensa melhor antes de dar certos conselhos principalmente para mim que vivo contigo a mais de 5 anos.
-Ora, ora deixa de fala desse jeito, até parece que mora comigo é coisa ruim?
-Mora com você não, mas a visão que temos do lado de fora do prédio não é a melhor, e sem fala da localização geográfica que nos encontramos dentro dessa cidade, não é?
-Não sei com quem você aprendeu a pensa desse jeito e ainda dar resposta como essa.
-Só basta se olhar no espelho que você vera quem foi que me ensinou a pensa e a responder desse jeito.
-Sei... a convivência comigo realmente não é da melhores mesmo, e ainda para alguém na sua idade, isso se torna ainda um desastre completo. Mas é melhor você esta viva hoje do que tivesse morrido há cinco anos, não é?
-Acredito que sim, se olhando na expectativa que e mundo se encontra nos dias atuais e ainda com base na taxa de mortalidade infantil, acredito que escapei da morte naquele dia, e se leva ao dias hoje ainda continuo persistente em viver, mesmo com a visão de mundo que tenho que é nada animadora, mas a vida é sempre um ringue de luta com vitorias e perdas.
-Por que você sempre coloca suas analises em base de estudos comprovados? Simplesmente foi porque alguém lá de cima queria que você continuasse viva.
-Cada um tem um ponto de vista diferente do mundo, e esse é meu ponto.
-Você sempre dando trabalhado, quando se fala em divindade.
-Um ser que não pode ser visto ou tocado, não é melhor exemplo de ser seguido ou ser adorado, até por que se cria uma imagem utópica dessa divindade.
-Por isso que é um exemplo que se deve tentar segui por que sabemos que jamais chegaremos a ser igual a ele, ou melhor, que ele. Por que jamais chegaremos perto desse ser magnífico não importa o quanto nos tente.
-Você sempre exagera na hora de tentar dar um sermão, não é?
-Eu não acredito que você esta reclamando até disso, eu realmente não te entendo mesmo.
Nessa hora toca o telefone... e quem atende é a Mizuki.
-Alô.
-Senhorita Mikuzi.
-Sim, no que posso ajudar?
-A senhorita Deolinda se encontra em casa?
-Sim, ela se encontra mais quem gostaria de fala com ela?
-O agente dela.
-Deolinda é para você, é seu agente.
-Para onde eu devo ir Miguel.
- Pelo jeito se encontra de mal humor.
-Não estou de mau humor, e deixe de conversa fiada, e fale logo o local de encontro.
-Rua 33 na Avenida Metron.
-Devo chegar em 20 minutos.
-Estou à espera.
A senhorita Deolinda desligar o telefone. Vira para Mizuki.
-Estou de saída, feche a porta, quando eu passar por ela e não abra a menos que saiba quem é que esta no lado de fora. Você me entendeu?
-Entendi. E detalhe eu não sou mais uma criança de cinco anos para não entender os perigos que se tem no lado de fora dessa porta.
-Não é uma criança, mas quase uma adolescente que tem mania de ter ataque de rebeldia.
-Hum, acho mais fácil você ter tido esses ataques quando foi na tua época.
-Isso não vem ao caso. Não abra a menos que conheça. Se não ignore.
-Certo, entendi, pode ir agora.
A senhorita Deolinda saiu pela porta, e imediatamente foi fechada pela Mizuki.
-Ela ainda me trata como uma criança de cinco anos.
Na Rua 33 na Avenida Metron, esse local já foi conhecido pela sua ponte dividi a cidade em duas fachadas os que tinham dinheiro e os que não tinham, mais com o aumento excessivo dos mercenários e ladrões e outros gêneros, o local hoje não passa de ponto em ruína completa. Enquanto isso Miguel aguardava a chegada de Deolinda. No ponto de encontro se encontrava seis prédios de 5 a 10 andares. A estrada já não havia mais entre as ruas perdidas da Avenida Metron.
-Atrasada 5 minutos, como sempre.
-Cheguei.
-Você disse que em 20 minutos estaria aqui, e já se passaram 25 minutos. Você deveria ser mais pontual.
-Esta com raiva só por que teve que espera 5 minutos a mais do que disse? Você realmente não muda mesmo.
-5 minutos de espera é muita coisa comparada à situação que eu me encontro atualmente.
-E qual é a situação que você encontra.
-Em guerra contra os mercenários do lado Norte da cidade.
-E você quer me usa para acaba com eles, não é?
-Esse é seu trabalho.
-To pensando seriamente em mudar de ramo.
-Deixa para fazer isso quando você acabar com os mercenários daquela ponta de lá. Depois disso você pode decide em se aposenta.
-E onde é local de encontro principal desses mercenários?
-Área Norte da cidade e na Rua 450 da Avenida Ritblow, eles se encontram na divisa dos prédios que se encontram ao lado da Rua 450.
-Eles têm um esconderijo subterrâneo, não é?
-Podemos dizer que sim, que eles têm um esconderijo subterrâneo para caso de fuga se necessário se forem atacados.
-Por isso esta me mandado para lá, para eles não terem chance de usá-lo. Hum, você realmente não mudou nada Miguel.
-Sua ordem já foi dada, agora estou de partida.
-Certo, tentarei cumprir essa missão.
Miguel entra na sua limusine de cor preta, e desaparece na Rua seguinte. E Deolinda pensa.
-Que belo trabalho que ele me arranjou, derruba um grupo de mercenários em pró de outro grupo do mesmo estilo. Hum, estou começando a me cansa dessa guerra de poder entre eles.
-Já faz dez anos desde a chegada de Miguel nessa cidade, e se pensa que naquela época esse lugar tava em completa ruína, e nos dias atuais se encontra do mesmo jeito. Isso é realmente uma pena.
-Infelizmente minha esperança acabou há muito tempo. E pensa que eu ainda acreditava que esse mundo poderia de alguma forma melhora, no entanto percebo que isso não passa de um sonho impossível de se realizar.
-Deveria ter ouvido o que minha mãe falou há muito tempo atrás, hum ...se pensa bem isso já faz mais de 20 anos atrás e já não importa mais nos dias de hoje. Depois de tudo o sangue que foi derrubado e esta sobre minhas mãos.
-Devo volta para casa para avisa a Mizuki que ficarei um tempo fora e que ela deve se cuidar melhor nesse meio tempo.
A caminho de casa Deolinda se depara a uma velha casa que lhe trás recordações de sua infância e que agora não passa de um local que perdeu seu valor e suas memórias.
-Mizuki abra a porta sou eu, Deolinda.
-Espera por que estou no banheiro.
-Hum, você bem que poderia se apressa.
-Por que a pressa?
-Por que não quero fica no lado de fora da minha própria casa.
-Hahahahahahahahaha.
-Do que você esta rindo hein?
-Que você não tem chave extra da sua própria casa e tem que esperar eu termina o que estou fazendo para poder entra. Em outras palavras não tem muita moral. Hahahahahahaha.
-Sei não viu.
-O que você não sabe?
-Com quem você esta aprendendo a ser tão ruim assim e ainda pessimista e totalmente fria e seria demais.
-Fria e seria com você, pessimista com a visão que tenho todos os dias, e ruim é com vizinhos que eu fico escutando sem querer mais não tenho escolha por que sempre estou sozinha em casa.
Quando ela termina de fazer isso abre a porta para Deolinda entra.
-Então você deveria ler um bom livro.
-Infelizmente os livros que tinham aqui, eu já li todos.
-É to precisando mesmo trazer livros novos para ver se você se distrai um pouco, e não fica ouvindo o que os vizinhos estão falando no lado de fora.
-Então a próxima vez que você volta do seu trabalho que eu nem sei o que na realidade que você faz, então traga uns livros para aumenta minha estande e meus conhecimentos.
 -Você realmente esta muito exigente ultimamente viu.
-Preciso ser, pois estou em fase de crescimento e ainda preciso de conhecimento se eu quiser ter uma vida diferente da que vejo aqui.
-Tem toda a razão por mais que você não tenha professor particular e nem possa frequenta uma escola você precisa ter conhecimento para poder sobreviver nesse mundo caótico.
-É difícil você dar razão para mim, aconteceu alguma coisa? Enquanto você foi fala com seu agente?
-Não aconteceu nada, mais meu trabalho vai ser um pouco mais demorado dessa vez então você vai ter que se cuida melhor dessa vez.
-Eu vou me cuida, não precisa se preocupa com isso.
-Realmente me preocupo muito com você, por que você é muito importante para mim e se eu te perder não sei o que vai ser de mim.
-Agora você exagerou mesmo, não foi?
-Estou exagerando, só estou falando a verdade. E isso não é errado, então ver se não abre a porta para ninguém que se dever ta.